A lei nº 6.368 Artigo 10 diz "O Tratamento sob regime de Internação
Clínica será obrigatório quando o quadro clínico do dependente ou
a natureza de suas manifestações psicopatológicas assim o exigirem".
Por isso, nestes casos, o melhor no tratamento para seu familiar é uma
programação terapêutica inédita, profissionais capacitados, a fim de
ajudar a devolver a sanidade ao dependente, procurando incentivá-lo a
permanecer e aceitar o tratamento. Este internamento involuntário
esta amparado na Lei nº10216 de 6/04/2001 Anvisa. O importante é
salvar a vida, não deixe para depois, amanhã pode ser tarde demais.
Então os familiares podem internar o paciente sem o consentimento
deste, para poder ajudá-lo.
AS CINCO FASES DA CO-DEPENDÊNCIA
As 5 Fases da Co-Dependência, com a Palavra do
Psicoterapeuta.
É incrível o quanto a vida pode nos ensinar. Quanto mais vivemos
mais aprendemos. Não obstante muitos viverem a reclamar de suas
situações presentes, não há nenhuma pessoa, cuja saúde mental esteja
perfeita, que seja um candidato a morrer neste instante. Isso significa
que, apesar das dores, a vida é extremamente maravilhosa,
principalmente por ser ela a essência de Deus em nós.
É exatamente esta essência que não queremos nem podemos perder,
pois é ela que nos dá o desejo de permanecermos aqui neste pequeno
lapso de tempo que nos é dado. Gwendolyn Brooks escreveu: “viva
intensamente cada instante. Logo ele se vai. E , seja dor ou riqueza, não
voltara outra vez em idêntico disfarce” Uma coisa porém não podemos
negar a vida é uma vida de dores, nascemos e vivemos sob o “signo” da
dor, as vezes muito mais de alma física, e se tem algo com o qual não
sabemos conviver é com a dor, sempre que a sentimos queremos nos
livrar Dela imediatamente, é a síndrome do “doril”, do alívio imediato,
mas quase sempre a dor tem um início, um ápice( quando a dor se
aprofunda intensamente ), para então chegar ao fim.
O relacionamento entre a família e o dependente é uma relação
extremamente dolorosa. A família sente as dores do fracasso, da
vergonha e do preconceito. Sente-se as vezes traída por quem eles
amarem intensamente, se sua parte o dependente sente as mesmas
dores. E ambos buscam um meio eficaz de fugir desta.
A primeira fuga da família vem através da negação, ela tem certeza
que todos os filhos dos vizinhos tem problemas menos o seu, ( cuidados as vezes o melhor jeito é conseguir um inimigo é dizendo aos pais que
seu filho esta com problemas de envolvimento com drogas); superada a
fase da negação e a realidade vindo à tona refugiam-se então no “circo”
do desespero, afinal eles poderiam imaginar tudo menos ter um filho
dependente de drogas. Na fase a tendência por parte da família é de
agressividade e muitas cobranças.
A fase seguinte é a barganha. Tentam de tudo para mostrar ao filho
que são os melhores pais do mundo, oferecem normalmente o que
poderiam cumprir, como viagens (de preferência para outros estados ou
até mesmos fora do país), carro, dinheiro, mudam o filho de escola, etc.
Quando nada disso adianta e infelizmente é o que normalmente
acontece, vem então a terceira fase que é a da depressão. Uma angustia
muito profunda, muitas emoções negativas, uma fase que atinge em
cheio o dependente e pode causar certa descompensação levando o
adicto a pensar na possibilidade de tratamento ou o que é mais
provável levá-lo ainda mais para o fundo do poço.
A ira pode se manifestar de duas maneiras. A primeira é que
podemos estar com muita raiva sem o saber. Os pais as vezes ficam
profundamente ressentidos com os filhos, mas disfarçam esse
ressentimento dando-lhes carinho excessivo e agindo com uma sensatez
disciplinada. Afirmação do tipo: “nós o amamos como você é”pode na
realidade esconder decepção e raiva.
O outro aspecto é: como os pais acham que já fizeram tudo que lhes
era possível, partem então para liberar sua agressividade contra o
dependente químico. Lembro-me de um jovem de 19 anos que chegou
em nosso escritório para o Tratamento com vários pontos cirúrgicos na
cabeça, por ter levado uma pancada de seu pai com um pedaço de
caibro.
Somente quando a família percebe que nada disso resolve é que vem a
ultima fase que é a da aceitação. Este é o momento do Tratamento para
o dependente e a família. É quando conseguimos encarar o adicto como
doente e a dependência como uma doença e paramos de vê-los como
um delinqüente como também a nossa sociedade o vê. Entender sua
condição e a necessidade de ajuda, para sair desta e, principalmente,
entender que ele entrou nessa, não por que a família é pior ou melhor,
mas sim, porque ele quis esta condição de adicto. De uma forma ou
outra foi ele quem procurou e isto por um motivo muito simples ele
também necessita de alivio para suas dores e foi na droga que ele
alcançou seu alvo. Numa sociedade adicta e de soluções prontas como a
que vivemos, a droga seja legal ou ilegal, será cada vez mais uma
necessidade de cada um de nós. É certo que Deus não se agrada com nosso sofrimento, nem quer
que vivemos a sofrer, mas desde que o ser humano entrou nessa
decadência; reafirmo, a vida tornou-se em dor e qualquer busca por
alivio imediato será apenas um paliativo às vezes perigoso e
inconsequente. Mas não tenha dúvidas que sua dor está chegando ao
fim, pelo menos no que diz respeito à dor da dependência, basta você
saber fazer o adicto assumir suas responsabilidades e nós como família
aceitar a dependência como uma doença a as drogas como uma
ocorrência, infelizmente, normal em nossa sociedade atual. E, acima de
tudo, aprender a "VIVER E DEIXAR VIVER".
E nós da Central de Internações entendemos que é necessária a
família agir o mais rápido possível, muitos dizem; vou esperar ele (a)
usar novamente, ou entrar em crise, para tomar a decisão de
internação, meu conselho, não espere, pode ser tarde demais, a
Internação Representa uma nova chance de Vida ao usuário.
A lei nº 6.368 Artigo 10 diz “O Tratamento sob regime de Internação
clínica será obrigatório quando o quadro clínico do dependente ou a
natureza de suas manifestações psicopatológicas assim o exigirem”.
Por isso é que colocamos o que é de melhor no Tratamento para seu
familiar, uma programação terapêutica inédita, profissionais
capacitadas, a fim de ajudar a devolver a sanidade ao dependente,
procurando incentivá-lo a permanecer e aceitar o Tratamento.
Mas você pode dizer: ele não aceita ser internado; o que faço? Ligue
para nós, vamos buscá-lo, você pergunta, mas tem Lei que permite
isto?...Sim, Lei nº10216 de 6/04/2001 Anvisa, estamos prontos para
ajudar, nossa missão é esta Salvar Vidas, não deixe para depois,
amanha pode ser tarde demais.
Fábio Orlando Storti - Psicoterapeuta
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