quarta-feira, 4 de julho de 2012


                                   Uma método eficaz em tratamento        



O dependente incorporou substâncias psicoativas no seu estilo da vida com tal profundidade que se torna quase impossível imaginar uma forma de viver sem essas substâncias. A meta do tratamento é uma profunda mudança de personalidade, para uma percepção do mundo que visa um estilo de vida em que a utilização de substâncias psicoativas não é mais atraente.
O foco do tratamento é como viver, não só não usar.
Não temos a resposta exata para cada indivíduo, pois o ser humano é uma infinidade de complexidades. Por isso colocamos os dependentes num ambiente que tem a máxima probabilidade de encontrar as respostas para seu caso. Isto inclui:
  • Rever sua história num contexto grupal com outras pessoas com o mesmo problema.
  • Um plano de tratamento individual baseado nos Doze Passos de Alcoólicos Anônimos, com tarefas específicas, enfatizando os primeiros cinco passos. Utilizamos os Doze Passos porque é uma abordagem espiritual, não religiosa que, depois de 65 anos e pelo mundo inteiro, tem sido a metodologia mais eficaz para tratar dependência.
  • Atividades grupais como palestras didáticas, leituras, dinâmicas, grupos terapêuticos, vídeos, hidroginástica, educação física e trabalhos manuais.
  • Plano de pós-tratamento, para se integrar no seu contexto social com uma nova visão em que o uso de substâncias psicoativas não tem atração
Alguns fatores que podem facilitar as mudanças.
  1. Estabeleça regras claras e as conseqüências para qualquer quebra dessas regras.
     
  2. Inclua nas novas regras todos os membros da família e não apenas o dependente.
     
  3. Deixe que todos assumam responsabilidades pelo bem-estar comum, de acordo com o amadurecimento e a disponibilidade de cada um.
     
  4. Observe todos os filhos, tentando perceber mudanças de comportamento e fazer correção de rota, quando a mudança não for para a direção desejada.
     
  5. Não faça do dependente a lata de lixo da família.
     
  6. Quando for necessário um confronto, planeje-o com a ajuda de profissionais. Pense no objeto final a atingir e defina a estratégia para atingi-lo.
     
  7. Defina o que, como e quando falará. Selecione sempre as alternativas possíveis e viáveis e apresente-as aos filhos, deixando que eles escolham. O parâmetro é estabelecido pelos pais, que determinam as possibilidades, mas isso dará aos filhos a sensação de ter escolhido, comprometendo-os com a escolha.
     
  8. Faça ou proponhas-se apenas ao que estiver preparado,. Não ameace, seja firme.
     
  9. Defina para si as conseqüências para o não-cumprimento de normas e
    limites estabelecidos. Esteja preparado para mantê-las.
     
  10. Use a criatividade e a surpresa. Caso contrário, seus filhos poderão decidir que vale a pena pagar o preço pela transgressão.
     
  11. Não tenha medo de manter uma punição. Não receie o julgamento social, porém é melhor, nesse caso, ser considerado severo do que passivo.
     
  12. Prepare-se para desculpas, promessa e ameaça. Mantenha-se firme.
     
  13. Não se preocupe com as reações de seus filhos perante o novo comportamento. Ao perceberem que ele se mantém, a raiva e as ameaça deixam de existir
     
  14. Não tenha pena de seus filhos. Pense que para restabelecer a saúde é preciso um remédio e seu sabor nem sempre é agradável.
     
  15. Permita que seus filhos arquem com as conseqüências de seus atos. Pense que essa é a forma de modificar sua conduta e torná-los mais responsáveis.
     
  16. Não ceda nos pontos essenciais, mesmo que a opção de seus filhos seja não aceita-los. Esteja preparado para ajudá-los quando precisam.
     
  17. Não use como punição para seu filho a ameaça de expulsa-lo de casa. Existem inúmeros outros recursos que podem e devem se usados antes da expulsão.
     
  18. A expulsão de seu filho dependente de casa é a pior situação possível. Não há lugar menos adequado do que a rua, pois ele estará à mercê de sua doença e sem qualquer tipo de ajuda

terça-feira, 26 de junho de 2012


Tratamento para quem coloca sua vida em risco e de seus familiares

Sistema Continuado de tratamento
Clinicas totalmente legalizadas de acordo com as Leis vigentes que regem e direcionam o tratamento para dependentes quimicos
Somos uma dos mais completos Centros Psicologicos e Terapeuticos do Brasil,temos uma exelente infra estrutura,aprovada para desempenhar este modelo de tratamento.
Nossas Unidades de tratamento são legalmente licenciadas, com alvaras para funcionamento expedido por autoridades que fiscalizam e controlam o tratamento Psico-farmaco-terapeutico.
Contamos com uma equipe multidiciplinar de alta qualidade, todos com credenciamentos,capacitados para desempenhar a sua função dentro do processo terapeutico.

Sobre o atendimento

Tratamos o dependente de Alcool ou drogas,ou mesmo comorbidades,um tratamento especializado sob comando de um Psiquiatra responsavel,com atenção diaria de Psicologos,Terapeutas,Psicoterapeutas,Tecnicos em dependencia quimica,monitoria,seguranças,professor de educação fisica.
Tratamos o dependente de Alcool com Terapias modernas e capazes e eficaz,devolvendo a ele a sanidade.
Tratamos o dependente de drogas,exemplo o Usuario de Cocaina,Crack,Maconha,Lsd,Oxi,Merla,Chás alucinogenos.
Tratamos pessoas com problemas de depressão,manias,e de doenças causadas pelo uso de drogas.

Sistema de tratamento
Atendemos o Paciente Voluntario(aquele que precisa e aceita o tratamento,e vem voluntariamente,acompanhado da familia.)
Atendemos o Paciente do sistema Compulsorio(aquele que vem encaminhado pela Justiça)
Atendemos o paciente para o sistema Continuado(aquele que precisa mais não aceita o tratamento.)

O que fazer quando o paciente não aceita ser tratado?
Trabalhamos de acordo com a Lei da Anvisa 10.216 em todas as suas exigencias,para que seja legal a internação,desde o pedido para internação expedido pelo psiquiatra responsavel,até ao encaminhamento da solicitação ao Ministerio Publico.
A familia deve entrar em contato conosco atravez dos nossos emails,ou mesmo telefones para serem orientadas passo a passo sobre o que fazer.

O que é realmente uma Clinica de tratamento?

É um lugar adquado onde sem influencias negativas o paciente vai refletir sobre as perdas sofridas ao longo da vida.
Em nossas clinicas não usamos metodos que venha deprimir,ofender,denegrir a imagem da pessoa,combatemos o racismo,não fazemos acepção de pessoas,credos,linguas,e não há descriminação de pessoas.

Entendemos que:
O ser Humano precisa de apoio moral e etico,atenção especial,amor,respeito,apartir destes principios haverá interesse,vontade de mudar de vida.

Contatos:

Disponibilizamos todas as informações atrávés de nossa central de atendimento:

  • E-MAIL: clinicasdespertandovivaavida@hotmail.com
  • E-MAIL: newlife.recovery@hotmail.com (Psicoteraspeuta)
  • E-MAIL: newlife.consultoria@hotmail.com (Terapeuta Holístico)
  • E-MAIL: clinicavivavida@gmail.com.br
  • BLOG: http://despertandovivavida.blogspot.com.br
  • Site: http://www.clinicasdespertandovivaavida.webnode.com
  • CELULAR: (11) 7001-9563  /  (11) 7119-0132
  • NEXTEL: ID: 640*31823
  • Fábio Orlando Storti - Psicoteraspeuta

 

Tratamento especializad da dependência química

 

 

Diferentes histórias e um só resultado.

"Para cada perfil de paciente um plano de tratamento diferenciado".

O diagnóstico da dependência química considera diferentes níveis de intensidade. E para cada situação é recomendada uma modalidade diferente, Confira abaixo:

1- Plano de tratamento Leve  -  180 dias psicoterapia ambulatorial atendimento individual, sem internar, sendo que:

Perfil do paciente:
 
Características comuns: O uso habitual começa a afetar a vida do usuário, sem , contudo, afastá-lo de atividades cotidianas ou do convívio social e familiar. Comportamento em relação ao problema: Apresenta sinais de motivação para mudar, aceita a ajuda profissional.
Tratamento indicado: Nestes casos não há necessidade de internar o paciente. O tratamento pode ser realizado em Unidades clínicas ambulatoriais com horários flexíveis. Oprojeto terapêutico inclui processo de desintoxicação, psicoterapia, avaliação psiquiátrica e desenvolvimento de habilidades com foco na carreira profissional.
 
2- Plano de Tratamento Moderado - 150 dias + 90 dias regime de internação + 60 dias psicoterapia ambulatorial
 
Perfil do paciente:
 
Características comuns: Falta de comprometimento com horários, trabalho e atividades cotidianas. Abusos exageros no consumo de álcool ou drogas. Sofre alterações de humor repentinas pela abstinência. Comportamento em relação ao problema: Pode apresentar pré-disposição ao tratamento por incentivo de familiares, amigos ou empregador.
Tratamento indicado: Há necessidade do afastamento do núcleo de influência e precisa de maior período para desintoxicação, desta forma o tratamento tem a primeira etapa em regime de internação continuada. Após o período de internação este paciente vai para segunda etapa, onde deve receber acompanhamento psicoterapêutico para previnir as recaídas e ter suporte profissional para reorganizar sua nova rotina. Esse atendimento é realizado em Unidades clínicas ambulatoriais.
 
3- Plano de Tratamento Grave  - 180 dias Resgate de Emergência* +120 dias regime de internação
+60 dias psicoterapia ambulatorial
 
 Perfil do paciente:
 
Características comuns: Apresenta sinais (físicos e comportamentais) que não pode viver sem usar drogas ou álcool. Negligência total de vida social, familiar e profissional. Perda momentânea da capacidade de decisão e discernimento. Comportamento em relação ao problema: Rejeita qualquer possibilidade de ajuda profissional.
Tratamento indicado: Pode ser necessária a intervenção involuntária com internação continuada. O paciente é levado à clínica por equipe de resgate (própria), em seguida passa por período de desintoxicação, avaliação de médicos clínicos e psiquiatras para reabilitação física e mental. Inicia o projeto terapêutico em atividades com sessões de psicoterapia individual e em grupos. Após a internação, o paciente deve prosseguir seu tratamento com o acompanhamento psicoterapêutico em nossas clínicas ambulatoriais.
 
Fábio Orlando Storti
Psicoterapeuta
 
 
 
 
 

Recaída

Plano de prevenção à recaída: O que significa


1. Estabilização
Voltar ao autocontrole e ao meu comportamento
Estabilização: antes de fazer o plano de prevenção de recaída deve-se estar no controle de si mesmo.

Rever o programa de recuperação

7. Rever o programa de recuperação — Preciso rever meu programa de recuperação atual para ter certeza de que existe ajuda para tratar com meus sinais de aviso.
Recuperação e recaída são os lados opostos da mesma moeda. Se você não esta se recuperando, você esta em perigo de recair. Um bom programa de recuperação é necessário para evitar à recaída. Seu programa de recuperação anterior funciona bem para você?

Acompanhamento e reforço

9. Acompanhamento e reforço — Preciso revisar meu plano de prevenção de recaída em intervalos regulares à medida que cresço e mudo na recuperação.
Adicção não tem cura. Ela é uma doença crônica. Recuperação da adicção é uma maneira de vida. Como o plano de prevenção de recaída é parte da recuperação, também precisa tomar-se uma maneira de vida. O plano de prevenção de recaída precisa ser integrado em toda a vida e em todos os aspectos da sua recuperação do adicto.

As 11 Fases e sinais de aviso da recaída

(Sintomas da disfunção externa)
O processo de recaída leva a pessoa em recuperação a sentir dor e desconforto sem o químico. Esta dor e desconforto ficam tão fortes que a pessoa em recuperação fica incapaz de viver normalmente quando não bebe ou usa e sente que beber não pode ser pior que a dor de continuar sóbrio.
Trinta e sete sinais de recaída foram identificados em 1973 por Terence Gorski pela conclusão de entrevistas clinicas com 118 pacientes em recuperação. A pessoa em recuperação tem quatro coisas em comum -

Recaída, fase um: Sinais (internos) de aviso de recaída.

Nesta fase a pessoa em recuperação se sente incapaz de funcionar normalmente dentro de si mesmo. Os sintomas mais comuns são:
1.1 — Dificuldade De Pensar Com Clareza.

Recaída, fase dois: Volta à negação

Nesta, fase a pessoa não é capaz de reconhecer e falar honestamente aos outros o que está pensando ou sentido. Os sintomas mais comuns são -
2.1 - Preocupação Sobre O BemEstar.
O sinal de aviso interno leva a pessoa a sentir-se inquieta, assustada e ansiosa. Às vezes tem medo de não ser capaz de continuar sóbrio. Esta inquietação vem e vai, e geralmente dura pouco tempo.
2.2 — Negação Da Preocupação.

Recaída, fase três: Impedimentos e comportamento defensivo

Nesta fase a pessoa em recuperação não quer pensar sobre qualquer coisa que possa trazer de volta os sentimentos dolorosos e desconfortáveis. Por isso começa evitar tudo que possa forçá-lo a uma honesta olhada em si mesmo. Quando são feitas perguntas diretas sobre seu bem-estar, a pessoa tende a ficar na defensiva. Os sintomas mais comuns são:
3.1 — Acreditar Que Eu Nunca Mais Vou Beber:

Recaída, fase quatro: Construindo a crise

Nesta fase a pessoa em recuperação começa a experimentar uma seqüência de problemas na vida causados pela negação de sentimentos pessoais, a se isolar e a negligenciar os problemas e trabalhar duro nisto, surgem dois problemas para substituir cada problema resolvido. Os sinais de aviso mais comuns que ocorrem neste período são:
4.1 - Visão De Túnel

Recaída, fase cinco: Imobilização

Nesta fase a pessoa em recuperação é incapaz de iniciar uma ação. Passa pelos movimentos da vida, mas é controlado em vez de controlar a vida.
5.1 - Devaneios E Ilusões
Fica mais difícil se concentrar. A síndrome da palavra [se] fica mais comum na conversa.
Começa a ter fantasias de fuga ou de ser socorrido por algo improvável de acontecer.
5.2Sentimentos De Que Nada Pode Ser Solucionado.

Recaída, fase seis: Confusão e super-reação

Neste período a pessoa em recuperação tem dificuldades em pensar claramente. Fica perturbado consigo própria e com as pessoas ao seu redor. Fica limitada e super-reagem às pequenas coisas. Os sinais de aviso mais comuns nesta fase são:
6.1 - Período De Confusão
Período de confusão torna-se mais freqüentes, duram mais, e causam mais problemas. A pessoa em recuperação fica zangada consigo pela sua incapacidade de resolver as coisas.
6.2 — Irritação Com Os Amigos.

Recaída, fase sete: Depressão

Neste período a pessoa em recuperação fica tão deprimida que tem dificuldade de se manter na rotina diária.
Às vezes pode ter pensamentos de suicídio, beber ou usar drogas como uma maneira de terminar com a depressão. A depressão é muito forte e persistente e não pode ser ignorada facilmente ou escondida dos outros. Os sinais de aviso mais comuns que ocorrem neste período são:
7.1 — Hábitos Alimentares Irregulares.

Recaída, fase oito: Perda de controle do comportamento

Nesta fase fica incapaz de controlar ou regular o comportamento pessoal e os horários do dia. Existe ainda uma negação forte e falta de uma consciência de estar fora de controle. Sua vida fica caótica e muitos problemas se criam em todas as áreas da vida e na recuperação. Os sinais de aviso mais comuns nesta fase são:
8.1 — Participação Irregular Nas Reuniões De Tratamento E No A.A/NA

Recaída, fase nove: Reconhecimento da perda de controle

Sua negação quebra e de súbito reconhece como seus problemas são, como a vida ficou incontrolável e como a pessoa tem pouco poder e controle para resolver qualquer problema. Esta percepção é muito dolorosa e assustadora. Nesta hora está tão sozinho que parece não existir ninguém para pedir ajuda. Os sinais de aviso mais comuns que ocorrem nesta fase são:
9.1 - Auto Piedade.
Começa a sentir pena de si mesmo e pode usar a auto piedade para conseguir atenção no A.A. ou dos membros da família.

Recaída, fase dez: Redução de opções

Nesta fase a pessoa em recuperação sente-se presa pela dor e pela incapacidade de lidar com a vida. Então parece haver apenas três saídas: insanidade, suicídio ou uso do químico. Não acredita que alguém ou algo possa ajudá-lo. Os sinais de aviso mais comuns nesta fase são:
10.1 — Ressentimentos Insensatos
Sente raiva por causa da incapacidade de comportar-se de maneira que deseja. Às vezes à raiva é com o mundo em geral às vezes com alguém em particular, e ás vezes consigo mesmo.

Recaída, fase onze: Volta ao uso do químico ou colapso físico e emocional.

11.1 — Volta Ao Uso Controlado De químicos
Neste ponto a pessoa está por demais desesperada e se convence que é possível usar com controle. Planeja usar o químico por um curto período de tempo ou de uma maneira controlada. Começa a usar o químico com a melhor das intenções. Acredita não ter outra escolha.
11.2 - Vergonha e Culpa.
O uso produz sentimento de vergonha e culpa muito forte.

Fábio Orlando Storti
Psicoterapeuta

Causas e consequências da dependência química

2-1 DEPENDÊNCIA:

- é o uso + problemas + (com) abuso + continuidade = gera a dependência, tornando uma doença incurável - progressiva - fatal - multifacetada
- é uma doença complexa, com causas e conseqüências de ordem bio/psico/social.

2-2 ESTATÍSTICAS

Legalmente os impostos arrecadados com bebidas alcoólicas é de 2,5% do PIB e os custos dos tratamentos de DQ é de 5,2% do PIB. Não existe estatística precisa dos custos dos acidentes e/ou intercorrências provocadas pela drogadição. Provável pré-disposição orgânica gerada pela hereditariedade; chance de 10% de a população ser dependente; chance de 52% dos gêmeos idênticos e de 27% dos gêmeos fraternos ser dependente.

3 CULTURALMENTE cercada de mitos e preconceitos

4 DROGADIÇÃO

4-1 uso e abuso (RACIONALIZAÇÃO):

- eu uso porque ela existe; porque tenho acesso fácil ou difícil, mas tenho; porque convidado a usar pela atração exercida pelos meios - familiar, comunicações [curiosidade]; cultural [pelo comportamento do grupo, os homens são sem dúvida mais unidos que as mulheres, portanto não vai deixar de usar a droga quando oferecida, para não demonstrar uma desfeita e correr o risco de ser isolado/ expulso do grupo] dados apresentados pelo Psiquiatra Gaiarsa.
- o abuso aparece na fase da dependência
- o abuso de droga altera a sua imagem, sem que o dependente perceba.

4-2 Tolerância

- o nível de tolerância é a quantidade introduzida
- o gostar de um tipo de droga é por ter atributos [líquida/aroma/sabor/refrescante/cor/etc.]
- a tolerância da droga diminui na fase da dependência.

4-3 Efeito

- efeito bifásico no uso do químico, na la fase estimula e/ou bem estar e na 2a fase deprime
- a droga e a ligação com o usuário poderá a tornar-se dependente de uma droga pela conseqüência do efeito que ela oferece - quero ficar muito maluco /down /alivio imediato, ou ainda ampliar e continuar o comportamento
- o efeito da droga depende: do usuário, quantidade/concentração, via de uso, as condições ambientais, a atividade exercida [velório, festa], etc.
No tocante a quantidade/concentração - álcool somente não é usado como anestésico, por ser grande a dosagem, podendo chegar ao coma alcoólico e passado o efeito à indisposição orgânica ser desagradável.O efeito da cocaína é apreendido pela quantidade utilizada, já a concentração de pureza é inteiramente questionável, possivelmente poderá levar o DQ a uma overdose.

4-4 Síndrome de abstinência

Síndrome é o conjunto de sinais e sintomas. Abstinência é a falta/ausência/diminuição/parada. Sendo aguda e aparece em horas/dias. Sendo demorada/tardia e aparece após meses/anos. Obs. - o álcool/cocaína são hidrossolúvel [eliminada em horas e vestígios de 1 a 2 dias] e a maconha é lipossolúvel [a droga se deposita na gordura e demora de 10 a l5 dias a ser eliminada e por esse motivo a síndrome é muito severa e prolongada]. Dependência da droga na forma psicológica e na forma física é a síndrome de abstinência, que é um termo/frase de fácil entendimento popular Dependência psicológica é vista como obsessão, ocorre na mudança da emoção, os sinais/sintomas são:

-Emocional ansiedade [o DQ é o dobro ansioso que a média da população], alteração do humor [mudança brusca comportamento], agressividade, angústia, irritabilidade, tensão, desorientação no tempo e no espaço, paranóia [medo, perseguição, pânico], depressão primária [o DQ gera problemas iguais ao doente psiquiátrico depressivo], convulsões.
-Memória confusão mental, concentração, raciocínio, lapsos de memória, crise de identidade.
-Sono alterado [insônia ou sono pesado], sonhos aumentados [onde as angústias são resolvidas à fabricação de coisas boas e a esperança de acontecer], pesadelo [geralmente com a drogradição]
Dependência física é vista como compulsão, ocorre a mudança física, os sinais/sintomas são:
-sudorese [suor aumentado], cefaléia [dor de cabeça], dores musculares, câimbras, tremores, fadiga
oscilação pressão arterial [alta ou baixa], taquicardia [coração acelerado], febre, náuseas e vômitos, diarréia ou intestino preso, falta de apetite, alucinações/delírios.

4-5 Benefícios x Problemas

- no início do uso de droga tenho prazer [me deixa legal/solto] e/ou alívio imediato.
- ela traz benefícios, fornece ao homem o triângulo - o poder + o prestígio + sexo [como consigo fazer mais fácil as tarefas no trabalho e sou admirado pela minha competência]
- os problemas são sinalizados pelas perdas materiais/moral/legal e seqüelas psico/físicas.

5 PROGRESSÃO DAS FASES DA DOENÇA/DROGADIÇÃO

-Primeira - uso normal, tolerância normal, benefícios, problemas
-Segunda - uso médio, tolerância média, benefícios, problemas médios
-Terceira - abuso, tolerância alta, síndrome abstinência aparece, benefícios inexistentes, problemas grandes
-Quarta - uso menor, tolerância mínima, síndrome abstinência crônica e violentas, benefícios inexistentes, problemas gravíssimos/morte.

5-1 Teste CAGE [sigla em inglês]

Para a avaliação da dependência, se respondido com três sim há indícios da doença.
C de cat = cortar, pergunta; precisou cortar a bebida, resposta: precisei
A de annoyed = perturbado/chateado, pergunta: quando fica perturbado, resposta: sim
G de guilty = culpado, pergunta; quando bebe sente culpada resposta: sim
E de eye = olho/ver no interior de si, pergunta: você tentou diminuir o uso, resposta: sim.

5-2 Roteiro para compreensão da doença

-facilitadores - ambientes/pessoas que favorecem o uso
-aceitação de ajuda - o DQ pede ajuda objetiva ou subjetiva, ou é oferecida
-outras perdas/seqüelas - perda material/moral e as seqüelas são físicas
-afetividade - o relacionamento consigo [sentimentos] e com as pessoas/objetos
-progressão das fases da doença - esta na 3a ou na 4a fase
-mecanismos de defesas - o DQ se defende em quase todas as situações
-promessas e tentativas de parar - desconhecimento da doença e de apoio qualificado
-situações constrangedoras - cenas desagradáveis/moral atingida
-comportamentos irresponsáveis / insanidades - roubos, não assumir responsabilidades
-isolamento - cria situações de distanciamento pessoas/lugares, o ato de drogar-se
-alteração do humor - mudança brusca de comportamento.

5-3 Causas e conseqüências da doença

Ocorre às modificações dos valores da sua vida através do avanço da doença.
Crise de identidade, não tem os seus valores de vida, na falta procura retorná-los encontra dificuldades, não consegue e volta a usar droga.
Valores é organização, confiança, pontualidade, diálogo, solidariedade, humildade, dignidade responsabilidade, dedicação, respeito, discernimento, disciplina [responsabilidade das minhas coisas, cumprir tarefas é começar e terminar, assumir compromisso por menor que seja] sinceridade/honestidade [se não estou sendo sincero/honesto comigo não vou ser com o outro] dificuldade é de não saber lidar com a complexidade da vida, ou seja, de lidar com os pontos.

5-4 DOR OU PROBLEMA + DROGA = ALIVIO IMEDIATO + DOR FUTURA

DQ usa droga para fugir do problema [dor], ou vice-versa, pessoa problemática usa droga.
Porque o que foi apreendido é se de que eu NÃO suportar a dor [problema], uso droga e tenho o alívio imediato, e esse é o processo de continuidade que gera a dependência química.

5-5 CULPA/VERGONHA pelo USO DA DROGA CULPA/VERGONHA coloco RESPONSABILIDADE pelo USO DA DROGA coloca TRATAMENTO

Na doença da dependência química não tem culpado, somente responsável, a culpa termina nela própria e a responsabilidade começam nela própria.
Família do DQ tem culpa/ vergonha e é o que altera a imagem social e psicológica.
Responsabilidade começa e remete ao compromisso no planejamento e no trabalho de uma vida nova para ser feliz, e não somente de parar com a droga e sim para ser feliz em todos os pontos da vida.
Responsabilidade da família e do dependente é pelo tratamento/recuperação da doença que é em:
- vontade de parar de sofrer;
- apoio qualificado;
- aceitação da doença e de mudanças [compromissos], pois sem mudança volta a usar droga.

5-6 Tratamento e recuperação

DROGA = PODER + FRUSTRAÇÃO + RAIVA + DEPRESSÃO + AUTOPIEDADE É = + DROGA

12 PASSOS = EQUILÍBRIO = ACEITAÇÃO = SERENIDADE = CORAGEM = HUMILDADE;

 

Fábio Orlando Storti

Psicoterapeuta

 

O que é Dependência Química?



Dependência química é:




A DEPENDÊNCIA de qualquer substância psicoativa, ou seja, qualquer droga que altere o comportamento e que possa causar dependência (álcool, maconha, cocaína, crack, medicamentos para emagrecer à base de anfetaminas, calmantes indutores de dependência ou "faixa preta" etc.). A dependência se caracteriza por o indivíduo sentir que a droga é tão necessária (ou mais!) em sua vida quanto alimento, água, repouso, segurança... quando não o é!
"QUÍMICA" se refere ao fato de que o que provoca a dependência é uma substância química. O álcool, embora a maioria das pessoas o separem das drogas ilegais, é uma droga tão ou mais poderosa em causar dependência em pessoas predispostas quanto qualquer outra droga, ilegal ou não.



UMA DOENÇA:




A Organização Mundial de Saúde reconhece as dependências químicas como doenças. Uma doença é uma alteração da estrutura e funcionamento normal da pessoa, que lhe seja prejudicial. Por definição, como o diabete ou a pressão alta, a doença da dependência não é culpa do dependente; o paciente somente pode ser responsabilizado por não querer o tratamento, se for o caso. Exatamente da mesma maneira que poderíamos cobrar o diabético ou o cardíaco de não querer tomar os medicamentos prescritos ou seguir a dieta necessária. Dependência química não é simplesmente "falta de vergonha na cara" ou um problema moral.



UMA DOENÇA DE MÚLTIPLAS CAUSAS:




As dependências químicas não têm uma causa única, mas sim, são o produto de vários fatores que atuam ao mesmo tempo, sendo que, às vezes, uns são mais predominantes naquele paciente específico que outras. No entanto, sempre há mais de uma causa. Por exemplo, existe uma predisposição física e emocional para a dependência, própria do indivíduo. Vivendo como um dependente, o paciente acaba tendo uma série de problemas sociais, familiares, sexuais, profissionais, emocionais, religiosos etc., que são conseqüência e não causa de seu problema. Portanto, as causas são internas, não externas. Problemas de vida não geram dependência química.



UMA DOENÇA COM MÚLTIPLAS REPERCUSSÕES:




Como já dissemos, a dependência química gera inúmeros problemas sociais, familiares, físicos etc.



UMA DOENÇA PROGRESSIVA:




Sem tratamento adequado, as dependências químicas tendem a piorar cada vez mais com o passar do tempo.



UMA DOENÇA CRÔNICA INCURÁVEL:




O dependente químico, esteja ou não em recuperação, esteja ou não bebendo ou usando outras drogas, sempre foi e sempre será um dependente. Não existe cura para a dependência: nunca o paciente poderá beber ou usar outras drogas de maneira controlada. Como o diabete, não existe cura: sempre será diabético ou dependente.



UMA DOENÇA TRATÁVEL:




Apesar de nunca mais poder usar álcool ou outras drogas de maneira "social" ou "recreativa", da mesma maneira que um diabético nunca vai poder comer açúcar em quantidade, o dependente, se aceitar e realmente se engajar no tratamento, pode viver muito bem sem a droga e sem as conseqüências da dependência ativa. É importante notar que qualquer avanço em termos de recuperação depende de um real e sincero desejo do paciente: ninguém "trata" o dependente se ele não quiser se tratar.



UMA DOENÇA FAMILIAR:




O convívio com o dependente faz com que os familiares adoeçam emocionalmente, sendo necessário que o familiar também se trate, e, ao mesmo tempo, receba orientações a respeito de como lidar com o dependente, como lidar com seus sentimentos em relação ao dependente, o que fazer, o que não fazer, e sobre como proteger a si e aos demais membros da família de problemas emocionais causados pela doença do dependente. Muitas vezes, os familiares se assustam quando a gente fala que também eles necessitam de tratamento; ninguém quer ser chamado de doente. No entanto, todos os familiares de dependentes que encontramos durante nossa vida profissional nos relataram pelo menos alguma conseqüência ou problema relacionado à dependência de uma pessoa próxima. Do nosso ponto de vista, quanto mais tempo o dependente e o familiar levarem para admitir a real necessidade de ajuda, maior tempo sofrerão.