sábado, 31 de março de 2012




OS EFEITOS DA CO-DEPENDÊNCIA NOS PAPEIS FAMILIARES

Os Co-dependentes assumem certos papeis ou estereótipos dentro da família. De uma forma branda eles se desenvolvem dentro das famílias: O herói, o bode expiatório, a criança perdida, o mascote, o facilitador. Para as pessoas que vivem a situação da família disfuncional, esses papeis servem para se adaptar ao mecanismo, um modo de continuar vivendo sem se aborrecer tanto. Eles se tornam padrões de comportamento irracionais e rígido, facilmente visíveis para as pessoas de fora e a família e irreconhecíveis para as questões de dentro.

·         O Herói – É aquele que conserta tudo, é o cola tudo. Ele mantém a família disfuncional “Funcionando” e faz tudo que os pais conseguem fazer. O Herói pode ser valorizado dentro da família, mas nos olhos de outras pessoas é tido como irresponsável, maduro e confiável. Geralmente tiram as melhores notas da escola.

·         O Bode Expiatório – É a ovelha negra... Nesta família alguém tem que levar a culpa e também quem leva a culpa chama a atenção. “Falem mal, mas falem de mim”.

·         O Mascote – É a ovelha negra com pele de carneirinho, é o palhaço da família. O mascote está disposto a fazer com que você ele mesmo, esqueça por alguns  momentos que a vida é terrivelmente dolorosa. Muitas vezes aquele rostinho sorridente que tira o peso da tensão com seu humor simplório, está mais triste por dentro do que qualquer outro membro da família.

·         A Criança Perdida – É o que mantém seus próprios conceitos. Enquanto o herói está vencendo e o bode expiatório está se metendo em confusões, A criança perdida não está sendo percebida. Não está presente. Ele não fala muito, nem se junta com a turma. A criança perdida é boazinha. Constante, astuta e “Insuportavelmente” boazinha.

·         O Facilitador – Se não fosse pelos facilitadores a disfunção familiar não poderiam existir por muito tempo. Eles não tem consciência disto. Até certo ponto, todos  os membros da família disfuncional desempenham este papel. Por exemplo: A esposa de um alcóolico, tenta a todo custo manter o problema em segredo mentindo ao padrão, dizendo que o marido faltou ao trabalho porque estava doente e não pela bebedeira da noite anterior. Ela limpa a sujeira coloca-o na cama, cobre os cheques sem fundo, e muitas vezes o livra até da cadeia.

Independentemente de qualquer outro papel que elas assumem, as crianças também se tornam facilitadoras. Na inocência, elas assumem que todos os acontecimentos e estão de algum modo, ligados a seus comportamentos e por isso, aceitam a mesma culpa e responsabilidades que suas mães.
           Elas, as crianças, aprendem a ficar de boca fechada e desenvolvem intensamente os papeis acima descritos. Isto é facilitar. A família se adapta as circunstâncias do adicto, tornando tudo mais fácil, para que ele continue na ativa de sua dependência química. Os familiares facilitam porque não sabem o que fazer , no entanto teriam um bom domínio da situação se passarem a facilitar. O facilitador desenvolve também papeis adicionais conforme a situação. Estes papeis são apaziguador, o mártir, o salvador, o opressor e a vítima.


·         O Apaziguador – Até uma criança bem pequena pode adotar um papel apaziguador. O apaziguador vai tentar melhorar as coisas  de alguma maneira. Ele pode distrair e sair bancando o palhaço. Muitas vezes ele é o herói. O apaziguador sabe o que dizer para tranquilizar os irmãos menores, acalmar a mamãe, contornar o papai. Um negociador nato, o apaziguador reconhece de longe as ondas que vão sacudir o barco da família e tentar ajuda-la, podendo usar isto para uma “mentirinha”.

·         O Mártir – O Mártir, vai pagar qualquer preço (Pessoal) para aliviar a situação da família. O mártir sacrifica seu tempo, energia e felicidade para manter a família unida e para fazer com que o dependente para de beber ou de se drogar. Ele vai insistir durante cem anos, ele vai até o fim do mundo para fazer com que asa coisas corram bem. “Correr bem” para o mártir, significa “ do jeito que eu quero”. Ele vai se exaurir, enlouquecer, ou ambos. A única coisa que o mártir não pode fazer é mudar de hábitos do dependente.

·         Salvador – O Salvador vai salvar a situação, qualquer que ela seja. O salvador vai ter dois empregos para poder pagar contas. Ele vai tirar o dependente da cadeia, pagar o advogado, pagar o aluguel do jovem filho alienado e fazer o serviço que de outro modo não seria feito. À primeira vista, salvador e mártir vão bem além do salvamento. O que vai pela cabeça do mártir é o sacrifício. -“Você pode dar mais! Seja abnegado e ignore o preço”. O Salvador salva. O que ele pensa é...” Vamos logo! Vamos dar um jeito nessa emergência! Acobertar, minimizar o prejuízo. Relegar isto rapidamente ao passado”.

·         O Opressor – O Opressor diz “É tudo culpa sua” O opressor espalha acusações para todos os cantos e só não culpa a si mesmo. Ele diz a todos os membros da família o que estão fazendo de errado e deste modo eles não atingiram a perfeição. O opressor não é uma pessoa agradável de se ter no mesmo município.

·         Vítima-Coitada! – Ela não merecia nada disto. A vítima poderia ser feliz, se nada disto estivesse acontecendo. Ela é uma pessoa muito boa por dentro que se tornou vítima de circunstâncias. Uma “Penalizada”. Este papel não pode ser confundido com a verdadeira vitimização. Geralmente as verdadeiras vítimas não se veem como tais: com uma carga tão intensa de auto piedade..
Como todo os quatro papeis pertencem ao facilitador, uma pessoa pode fazer todos os papeis, de acordo com a situação do momento.
Enfim todos estes papeis: Mártir, Salvador, Vítima, Facilitador, Apaziguador, Herói, Criança Perdida, Bode Expiatório, Mascote, ajudam os co-dependentes e sobreviver às suas famílias e os seus membros aprendem a desempenhá-los muito bem. Mas são papeis distorcidos. Ao serem aplicados fora de situações disfuncionais no emprego, nas amizades, por exemplo, eles vão funcionar e isto é um dos motivos do sentimento de inadequação dos co-dependentes.

Fábio Orlando Storti  -  Psicoterapeuta

sexta-feira, 23 de março de 2012


A lei nº 6.368 Artigo 10 diz "O Tratamento sob regime de Internação
Clínica será obrigatório quando o quadro clínico do dependente ou
a natureza de suas manifestações psicopatológicas assim o exigirem".
Por isso, nestes casos, o melhor no tratamento para seu familiar é uma
programação terapêutica inédita, profissionais capacitados, a fim de
ajudar a devolver a sanidade ao dependente, procurando incentivá-lo a
permanecer e aceitar o tratamento. Este internamento involuntário
esta amparado na Lei nº10216 de 6/04/2001 Anvisa. O importante é
salvar a vida, não deixe para depois, amanhã pode ser tarde demais.
Então os familiares podem internar o paciente sem o consentimento
deste, para poder ajudá-lo.



AS CINCO FASES DA CO-DEPENDÊNCIA


As 5 Fases da Co-Dependência, com a Palavra do
Psicoterapeuta.
 É incrível o quanto a vida pode nos ensinar. Quanto mais vivemos
mais aprendemos. Não obstante muitos viverem a reclamar de suas
situações presentes, não há nenhuma pessoa, cuja saúde mental esteja
perfeita, que seja um candidato a morrer neste instante. Isso significa
que, apesar das dores, a vida é extremamente maravilhosa,
principalmente por ser ela a essência de Deus em nós.
 É exatamente esta essência que não queremos nem podemos perder,
pois é ela que nos dá o desejo de permanecermos aqui neste pequeno
lapso de tempo que nos é dado. Gwendolyn Brooks escreveu: “viva
intensamente cada instante. Logo ele se vai. E , seja dor ou riqueza, não
voltara outra vez em idêntico disfarce” Uma coisa porém não podemos
negar a vida é uma vida de dores, nascemos e vivemos sob o “signo” da
dor, as vezes muito mais de alma física, e se tem algo com o qual não
sabemos conviver é com a dor, sempre que a sentimos queremos nos
livrar Dela imediatamente, é a síndrome do “doril”, do alívio imediato,
mas quase sempre a dor tem um início, um ápice( quando a dor se
aprofunda intensamente ), para então chegar ao fim.
O relacionamento entre a família e o dependente é uma relação
extremamente dolorosa. A família sente as dores do fracasso, da
vergonha e do preconceito. Sente-se as vezes traída por quem eles
amarem intensamente, se sua parte o dependente sente as mesmas
dores. E ambos buscam um meio eficaz de fugir desta.
 A primeira fuga da família vem através da negação, ela tem certeza
que todos os filhos dos vizinhos tem problemas menos o seu, ( cuidados as vezes o melhor jeito é conseguir um inimigo é dizendo aos pais que
seu filho esta com problemas de envolvimento com drogas); superada a
fase da negação e a realidade vindo à tona refugiam-se então no “circo”
do desespero, afinal eles poderiam imaginar tudo menos ter um filho
dependente de drogas. Na fase a tendência por parte da família é de
agressividade e muitas cobranças.
 A fase seguinte é a barganha. Tentam de tudo para mostrar ao filho
que são os melhores pais do mundo, oferecem normalmente o que
poderiam cumprir, como viagens (de preferência para outros estados ou
até mesmos fora do país), carro, dinheiro, mudam o filho de escola, etc.
Quando nada disso adianta e infelizmente é o que normalmente
acontece, vem então a terceira fase que é a da depressão. Uma angustia
muito profunda, muitas emoções negativas, uma fase que atinge em
cheio o dependente e pode causar certa descompensação levando o
adicto a pensar na possibilidade de tratamento ou o que é mais
provável levá-lo ainda mais para o fundo do poço.
 A ira pode se manifestar de duas maneiras. A primeira é que
podemos estar com muita raiva sem o saber. Os pais as vezes ficam
profundamente ressentidos com os filhos, mas disfarçam esse
ressentimento dando-lhes carinho excessivo e agindo com uma sensatez
disciplinada. Afirmação do tipo: “nós o amamos como você é”pode na
realidade esconder decepção e raiva.
 O outro aspecto é: como os pais acham que já fizeram tudo que lhes
era possível, partem então para liberar sua agressividade contra o
dependente químico. Lembro-me de um jovem de 19 anos que chegou
em nosso escritório para o Tratamento com vários pontos cirúrgicos na
cabeça, por ter levado uma pancada de seu pai com um pedaço de
caibro.
 Somente quando a família percebe que nada disso resolve é que vem a
ultima fase que é a da aceitação. Este é o momento do Tratamento para
o dependente e a família. É quando conseguimos encarar o adicto como
doente e a dependência como uma doença e paramos de vê-los como
um delinqüente como também a nossa sociedade o vê. Entender sua
condição e a necessidade de ajuda, para sair desta e, principalmente,
entender que ele entrou nessa, não por que a família é pior ou melhor,
mas sim, porque ele quis esta condição de adicto. De uma forma ou
outra foi ele quem procurou e isto por um motivo muito simples ele
também necessita de alivio para suas dores e foi na droga que ele
alcançou seu alvo. Numa sociedade adicta e de soluções prontas como a
que vivemos, a droga seja legal ou ilegal, será cada vez mais uma
necessidade de cada um de nós. É certo que Deus não se agrada com nosso sofrimento, nem quer
que vivemos a sofrer, mas desde que o ser humano entrou nessa
decadência; reafirmo, a vida tornou-se em dor e qualquer busca por
alivio imediato será apenas um paliativo às vezes perigoso e
inconsequente. Mas não tenha dúvidas que sua dor está chegando ao
fim, pelo menos no que diz respeito à dor da dependência, basta você
saber fazer o adicto assumir suas responsabilidades e nós como família
aceitar a dependência como uma doença a as drogas como uma
ocorrência, infelizmente, normal em nossa sociedade atual. E, acima de
tudo, aprender a "VIVER E DEIXAR VIVER".
 E nós da Central de Internações entendemos que é necessária a
família agir o mais rápido possível, muitos dizem; vou esperar ele (a)
usar novamente, ou entrar em crise, para tomar a decisão de
internação, meu conselho, não espere, pode ser tarde demais, a
Internação Representa uma nova chance de Vida ao usuário.
 A lei nº 6.368 Artigo 10 diz “O Tratamento sob regime de Internação
clínica será obrigatório quando o quadro clínico do dependente ou a
natureza de suas manifestações psicopatológicas assim o exigirem”.
 Por isso é que colocamos o que é de melhor no Tratamento para seu
familiar, uma programação terapêutica inédita, profissionais
capacitadas, a fim de ajudar a devolver a sanidade ao dependente,
procurando incentivá-lo a permanecer e aceitar o Tratamento.
 Mas você pode dizer: ele não aceita ser internado; o que faço? Ligue
para nós, vamos buscá-lo, você pergunta, mas tem Lei que permite
isto?...Sim, Lei nº10216 de 6/04/2001 Anvisa, estamos prontos para
ajudar, nossa missão é esta Salvar Vidas, não deixe para depois,
amanha pode ser tarde demais.

Fábio Orlando Storti -  Psicoterapeuta


domingo, 4 de março de 2012


Terapia familiar em dependência química


PAPEL DA FAMÍLIA – A família é um fator fundamental tanto na dependência como em seu tratamento. Alguns estudiosos chegam a considerar a dependência como uma patologia familiar (doença de origem no funcionamento familiar). A genética, por um lado, é considerada responsável por 30% dos casos de alcoolismo, embora sua influência seja menor no caso de outras drogas. Por outro lado a convivência familiar, os relacionamentos interpessoais e seus conflitos bem como influências ambientais a que todos os integrantes da família estão submetidos, são considerados de importante contribuição para a dependência.

Um fator também digno de nota é o aprendizado de comportamentos de consumo (e outros associados ao abuso de substâncias e à dependência), ou seja, o indivíduo adquirindo hábitos e comportamentos a partir de seus familiares e amigos próximos.

A terapia familiar é um aspecto sumamente importante na recuperação do dependente em tratamento. Os membros da família constituem as "vítimas primárias" da dependência, além do próprio paciente. Vitimização, superproteção, culpa, raiva, mágoa, privações e desespero são quase sempre observados em familiares do dependente que inicia o tratamento. Agressões físicas, furtos e negligência complicam ainda mais a situação familiar, com conseqüências diretas em todas as suas relações interpessoais. A família se torna, assim, uma parte significativa do problema e fator de sua amplificação.

Durante o tratamento sempre nos deparamos com familiares com conhecimentos insuficientes (sobre drogas, álcool e suas implicações) para compreender a necessidade da participação no processo terapêutico e poder lidar satisfatoriamente com o problema. Preconceitos e sofrimento acumulado pelos familiares interferem com o processo terapêutico. Atenção especial deve ser dirigida aos familiares, o núcleo vivencial mínimo do paciente, para minimizar as chances de fracasso.

A família necessita discutir seus (pré-)conceitos, melhorar a qualidade das relações interpessoais para criar uma real estrutura de suporte ao paciente, que auxilie em sua reabilitação. Faz-se necessário que a família aprenda a não "sabotar" o processo de recuperação do paciente e mesmo sua abstinência. Os profissionais já se acostumaram com perguntas de familiares do tipo "- Mas se ele é dependente de cocaína, por que não posso oferecer uma cervejinha prá ele no churrasco, junto com a família?". A terapia cognitivo-comportamental propõe que a dependência seja "comportamento aprendido", que é constantemente reforçado pelos efeitos prazerosos e pelas contingências do consumo de drogas e/ou álcool. As abordagens psicodinâmicas são orientadas para a compreensão do papel da "droga" no psiquismo do dependente.

As famílias precisam lidar com negação, identificar outros possíveis casos, lidar com mal-entendidos, defesas mal-estruturadas, estigma e sua própria ignorância em relação às diversas dimensões do problema da dependência de substâncias psicoativas.

Aspectos psico-educacionais devem portanto ser incluídos em qualquer tratamento dirigido à família, qualquer que seja sua orientação psicológica, com o devido cuidado de preservar o espaço de discussão do funcionamento e rotina familiar e suas relações interpessoais. A mudança no estilo de vida, objetivo final do tratamento da dependência, também é a proposta deste modelo terapêutico, ainda sub-utilizado entre os instrumentos disponíveis no tratamento. 

RESGATES
RESGATE INVOLUNTÁRIO - Respeita e segue os moldes da Lei Federal n.10.216 de 06/04/2001, já que neste caso o paciente não reconhece ou discorda da intervenção e possível tratamento.
RESGATE SIMPLES - É apenas o transporte do paciente por veículo, acompanhado por profissionais do projeto, até a instituição indicada, sem necessidade de intervenção médica. Ocorre normalmente quando o paciente está calmo e de acordo com o tratamento que irá receber.
RESGATE INTENSIVO - Tem como diferencial a presença do enfermeiro durante toda a operação. Este serviço é direcionado não apenas para casos que necessitarem de medicação de urgência, mas também para momentos em que uma avaliação clínica mais apurada se faça necessária.
PLANTÃO 24HS (11) 7119-0132 / (11) 7001-9563 / ID: 640*31823

sábado, 3 de março de 2012

 REMOÇÃO 24HS
TEL:  (011) 7119-0132
         (011) 7001-9563
        ID:640*31823

ADICÇÃO CID-10 / F19

A uma primeira questão sobre o que é um adicto, normalmente é uma pessoa que tem comportamentos compulsivos que o levam a consumir substâncias psicotrópicas, nomeadamente álcool e drogas, apesar dos efeitos negativos que isso tem na vida dessas pessoas.
Além das adicções referidas, há outras que podemos citar e que encontramos no nosso dia a dia, com exemplo, chocolate, as compras, o jogo, o sexo entre várias outras. Devemos levar em consideração o exemplo do sexo como adicção, apesar de ser uma patologia a sociedade acha graça em seu comportamento e não o considera como doente, isso é um estímulo para a pessoa manter o padrão estabelecido, o que pode ter sérias conseqüências.
Podemos exemplificar uma característica dos portugueses a adicção por café. Há muitos portugueses adictos ao café, eles costumam beber “bicas” e não funcionam adequadamente sem consumir a substancia. Ficam com dificuldades de concentração e dores de cabeça, quem bebe sete doses de café por dia pode não ser adicto o que caracteriza é a compulsividade de consumir.
Quando falamos de vícios, estamos dando uma conotação moral, " Um vicio é um ato negativo e a doença é uma capacidade involuntária".
Ninguém é doente por que deseja, o adicto não tem escolhas sobre a adicção, tal como o diabético não tem diabetes por que quer também o adicto não é adicto por escolha.
A adicção é uma doença biopsicosocial, além da desintoxicação é preciso que o dependentes sejam internados em uma instituição competente, com profissionais qualificados.


Dependências: Física e Pisicológica

A dependência física se caracteriza pela presença de sintomas e sinais físicos que aparecem quando a pessoa para de consumir a droga e diminui bruscamente o seu uso.
Isso é “Síndrome da Abstinência”.
Esses sinais e sintomas dependem do tipo de substância utilizado e aparecem algumas horas ou dias depois de ela ser consumida pela ultima vez. No caso dos dependentes de álcool, por exemplo, a abstinência pode causar desde um simples tremor nas mãos à náuseas, vômitos e nos casos mais graves delírios com o risco de morte.
Já a dependência psicológica corresponde a um estado de mal estar e desconforto, que surge quando o dependente interrompe o uso de uma droga. Os sintomas mais comuns são ansiedade, sensação de vazio, e dificuldade de concentração podendo variar de pessoa para pessoa.
Com os medicamentos existentes atualmente, a maioria dos casos relacionados a dependência física podem ser tratados. Por outro lado, o que quase sempre faz com que uma pessoa volta usar drogas é a dependência psicológica, de difícil tratamento e que não pode ser resolvida de forma relativamente rápida e simples como a dependência física.
Nestes casos, o tratamento mais adequado seria a internação do indivíduo e acompanhamento familiar, onde o respaldo é  assistido por profissionais especializados, como:
* Psiquiatras;
* Psicólogos;
* Psicoterapeutas;
* Enfermeiros;
* Educadores Físicos;
* Nutricionistas;
 Metodologia de tratamento

- 12 Passos de Anônimos;
- Tarefas de Minessota;
- Plano de Prevenção à Recaída (P.P.R.);
- Terapia Racional  Emotiva (T.R.E.);
- Filosofia Cognitiva Comportamental.